28/05/2009

A Epopeia Lusitana

Da autoria de Teófilo Braga, antigo Presidente da República Portuguesa, a Zéfiro editou o romance histórico "Viriato - A Epopeia Lusitana".
Integrado na colecção "Clássicos Zéfiro", e com a chancela do "Projecto Apeiron" - destinado à edição de obras clássicas reconhecidas pela seu elevado prestígio cultural e literário -, dirigido por Dulce Leal Abalada e Eduardo Amarante,
este livro relata a mítica história dos antigos povos lusitanos e do seu chefe heróico, Viriato

26/05/2009

Do Norte ao Sul

(...) Até há relativamente pouco tempo acreditava-se que Pax Julia teria sido uma cidade fundada pelos romanos, de raiz. Contudo, foi encontrada e identificada naquele local parte de uma espessa muralha pré-romana... sinal inequívoco da existência da cidade antes dos romanos, em algum momento da chamada Idade do Ferro. Assim sendo, também o estudo da romanização e proto-história de Beja pode dizer muito sobre igual momento da cidade de Lisboa. Parece ser ponto assente que, logo após a derrota de Viriato, surgindo a empresa de Décimo Júnio Bruto a partir de Lisboa (que "fortificou"), o território a Sul do Tejo já não deveria constituir problema para os romanos. Seria Beja parte de um território amigável - região "tartéssica" ou "cónia" - que afinal de contas também respirou de alívio com o fim de Viriato (...)?

25/05/2009

A Voz dos Deuses

A obra literária mais importante que sobre Viriato se escreveu no século XX em Portugal foi publicada em 1984 e é seu autor João Aguiar. É a mais importante, não só pela fidelidade histórica aos documentos antigos, à arqueologia e aos estudos etnográficos da época em que se insere a acção, mas principalmente porque tem sido uma das mais lidas: em dez anos teve quinze edições. Tem por título A Voz dos Deuses e apresenta-se sob a forma de romance histórico.

Mais análise aqui.

19/05/2009

Na Bibilioteca Nacional

Viriato [Visual gráfico / Silva L. lith. - [S.l. : s.n., ca 1850?]. - 1 gravura : litografia, p&b

18/05/2009

Sem confirmação

... mas há quem afirme que Viriato, filho de Comínio, terá nascido na localidade de Aritius Vetium (actual Alvega, freguesia do concelho de Abrantes).

Jefe de ladrones?

Diodoro, XXXIII, 1, 5:
"Viriato, el jefe de ladrones lusitano, era justo en el reparto del botín: basaba sus recompensas en el mérito y hacía regalos especiales a aquellos de sus hombres que se distinguían por su valor, además no cogía para su uso particular lo que pertenecía a la reserva común. Debido a ello, los lusitanos le seguían de buen grado a la batalla y lo honraban como su benefactor y salvador común"

Lusitania e Viriato

A ler aqui

16/05/2009

Great hero

(...) While most historic heroes were maintained throughoutthe long period of Estado Novo and their deeds narrated accordingto the established ideology, the case of Viriato presents anexception. Viriato’s ascension to a heroic status had resultedfrom his struggle against the expanding Roman Empire and itsarmies. He had been defined as the ancestor of the Portuguesenation and our claim to the denomination “Lusos” (i.e., theheirs of the Lusitanians). This national and ethnic identificationparallels France’s identification with the Gauls and England’swith the Britons (DIETLER, 1994), while mapping Portugueseidentity and nation back to a time when it did not exist (in thiscase, 2nd century B.C.). Viriato was described in textbooks as a“barbarian,” a lonely shepherd who lived simply, and lovedfreedom. The iconography represented him as a strong, savage,bearded man, wearing skins, holding a small shield and a shortspear (in clear opposition to Roman weaponry – FABIÃO,GUERRA, 1997). As a rebel he led the Lusitanians through aseries of victories against the powerful Roman army, he wasdefeated only by treason. But after the beginning of the wars ofindependence in the African colonies, in 1961,Viriato became aninconvenient ancestor and was relegated to a secondary plan, almostcompletely disappearing from school textbooks with the rareexceptions as it is the case history textbook, published in 1968-1970, which has suggestive title of Lições de História Pátria, or“Lessons of Patriotic History,”). Through his defense ofindependence and use of less orthodox means to fight Roman armies, he could easily be identified with the rebel armies fighting for thefreedom of their countries in the African colonies, while thePortuguese colonial state could be compared to the invading Romans.

Sigam-me, meus bravos!


15/05/2009

Veriato?

Oh Mauro, a ideia é boa mas não habia nexessidade de tantos erros, pois não?

A morte de Viriato em BD


11/05/2009

Viriato na tropa

Ideologia e mito, na consagração do herói lusitano como patrono dos cursos de finalistas da Escola do Exército em 1953-1954

02/05/2009

Malha viária romana

Aqui ficam algumas descrições das vias romanas de e para Viseu!