Entretido com a sua Tangina nem quase se apercebeu que o Natal já tinha passado... além disso, o presente que almejara estava ali a seu lado e aquecia-lhe na noite, o corpo e a alma no ar gelado da região beirã. Pela manhã, Viriato começava a "arquitectar" já como seria a sua passagem de ano embora não fosse esse espaço temporal a sua meta secreta, mas sim o momento em que juntos construíram em paz e longe dos perigos, o seu recanto e lar dentro das paredes da muralha de felicidade que rodeariam no futuro a sua Cidade Museu - Viseu!
28/12/2009
Diz a História...
"...Viriato, um Lusitano de nascimento, sendo pastor desde criança nas altas montanhas da Lusitânia, foi para todos os Romanos, motivo do maior terror. A principio armando emboscadas, depois devastando províncias, por último vencendo, pondo em fuga, subjugando exércitos de Pretores e Cônsules romanos..."
(Orósio 5.4.1)
(Orósio 5.4.1)
15/11/2009
05/11/2009
04/11/2009
29/10/2009
Idade do Ferro em Viseu
Graças à Isabel deixo-vos aqui o trabalho "Estruturas e Contextos da Idade do Ferro em Viseu", de Sara Almeida, Pedro Sobral de Carvalho, João Perpétuo, Nádia Figueira e António Costa, Almadan, IIª série, nº 15, Dezembro 2007, pp 53-59
25/10/2009
23/10/2009
18/10/2009
Boas e más noticias da Cava de Viriato!
Finalmente puseram uma tabuleta junto ao monumento a Viriato, erigido em 1940, da autoria de Mariano Benlliure, escultor espanhol de grande talento, uma placa com informações, em português, inglês e castelhano... mas ainda há muito por fazer na Cava de Viriato!
16/10/2009
15/10/2009
Conversas no pedestal
- Grande líder Viriato, já deu conta que agora só se fala de D. Afonso Henriques?
- Já! Até vão criar uma Sociedade Histórica!
- Já! Até vão criar uma Sociedade Histórica!
- Vá lá que os de antigamente ainda se lembraram de nos transformar em estátua!
- É verdade... senão já nem memória seríamos!
- É verdade... senão já nem memória seríamos!
14/10/2009
Viseu no tempo romano
O que era o sítio de Viseu quando os Romanos aqui chegaram? Quais as principais alterações que eles introduziram? Como delimitaram o espaço urbano e organizaram o espaço interior na nova cidade? São questões a que se procura aqui dar resposta.
12/10/2009
Desafio aos grupos de Teatro de Viseu
Manuel de Figueiredo (1725-1801) foi o autor português do século XVIII que mais peças de teatro escreveu e publicou. É ele o principal representante do teatro neoclássico em Portugal que, diga-se de passagem, para lá dos meios intelectuais, pouca aceitação teve por parte do público. Manuel de Figueiredo entra em 1756 para a Arcádia Lusitana a convite de Correia Garção e adopta o pseudónimo literário de Licíadas Cíntio.
A sua actividade literária decorre em dois períodos distintos: o primeiro de 1748 a 1764 e coincidindo com o espírito de renovação da Arcádia. Deste período é a tragédia Viriato. Esta tragédia, terminada de compor em 1757, foi apresentada à Arcádia Lusitana e sobre ela teceram-se algumas críticas elogiosas. Não chegou a ser representada, aliás como a maior parte das 46 peças do autor. Haverá em Viseu um grupo que lhe queira dar vida no palco?
A sua actividade literária decorre em dois períodos distintos: o primeiro de 1748 a 1764 e coincidindo com o espírito de renovação da Arcádia. Deste período é a tragédia Viriato. Esta tragédia, terminada de compor em 1757, foi apresentada à Arcádia Lusitana e sobre ela teceram-se algumas críticas elogiosas. Não chegou a ser representada, aliás como a maior parte das 46 peças do autor. Haverá em Viseu um grupo que lhe queira dar vida no palco?
11/10/2009
09/10/2009
Descobrindo a "estória"
Há dias a conversa no twitter andava à volta dos vestígios da Mocidade Portuguesa na Cava de Viriato e sobre a importância de preservar a memória colectiva da história independentemente das acções ou regimes associados. A placa está lá, creio e espera-se que por muitos anos. A explicação de ali ter sido colocada é esta:
23/09/2009
22/09/2009
21/09/2009
13/09/2009
09/09/2009
Com o calor que vai não dá mas...
... deixe chegar o Inverno e depois, aproveite e experimente a pista de Viriato!
08/09/2009
07/09/2009
31/08/2009
17/08/2009
Haja quem se lembre!
Interrompo o descanso para registar a preocupação com o herói lusitano! Já que a Autarquia e o Turismo da região, ao contrário do que Zamora faz há muito tempo, nunca se preocuparam em apostar neste símbolo inconstestável da cidade, ainda bem que esta marca VIRIATVS surge! Tenho para mim que devem andar a pensar em substituir-me pelo "modelo" cabeçudo de outro herói que anda por aí a ser espalhado por tudo o que é rotunda da cidade!
07/08/2009
O descanso do guerreiro!
- Fiquem atentos! O inimigo romano não dorme e a qualquer instante pode atacar!
- Senhor, eles são mais de espalhar a má língua, a perfídia e a traição! Não nos atacarão... podeis ir descansado!
- Assim seja! Gozarei uns dias no recanto do meu secreto ninho de amor com a minha princesa!
E, tranquilo, Viriato partiu de férias!
Viriato, um chefe invencível
Ninguém sabe ao certo quando nasceu Viriato nem a que família pertencia. Segundo a tradição, durante a juventude terá sido pastor nos Montes Hermlnios, que hoje se chamam Serra da Estrela (1).
Há quem diga que Viriato participou desde muito novo em assaltos-relâmpago às povoações dominadas por romanos. E que já então se distinguia pela agilidade, pela força e pela inteligência guerreira.No entanto, foi um dos homens que acreditaram nas promessas de Galba e desceram à planície na intenção de se instalar e viver em paz numa terra fértil. Assistiu ao ataque traiçoeiro; não pôde lutar porque não tinha armas, mas conseguiu fugir.
Depois do massacre, todos os lusitanos sobreviventes regressaram aos seus castros nas montanhas. A pouco e pouco reorganizaram-se, fabricaram armas e prepararam o contra-ataque.
No ano 147 a.C. dez mil lusitanos em fúria avançaram para sul e dirigiram-se a uma zona dominada pelos Romanos.
Queriam saquear as povoações e vingar a morte dos companheiros, mas quando menos esperavam perceberam que estavam cercados à distância por um anel de soldados inimigos. Que fazer?
Os chefes, para evitarem nova carnificina, propuseram-se ir negociar a rendição. Viriato opôs-se com veemência. Erguendo a voz, lembrou:
- Os Romanos não respeitam promessas. Enganaram-me uma vez, não me tornam a enganar. Comigo não contem para negociações. Prefiro lutar ou morrer.
O discurso e a firmeza impressionaram toda a gente, sobretudo os outros chefes. E Viriato continuou:
- Se não podemos vencê-los pela força, vencê-los-emos pela astúcia. Ora oiçam o meu plano.
Propôs-lhes então o seguinte: os homens que combatiam a pé deviam formar grupos e a um sinal combinado disparar em todas as direcções e romper a barreira que os cercava sem dar tempo aos inimigos de se organizarem.
- Enquanto vocês fogem, eu e os outros cavaleiros caímos sobre eles ora de um lado ora de outro, de forma a derrotá-los e a proteger a vossa fuga.
O plano foi aceite; faltava combinar o sinal.
- Fiquem atentos. Quando eu montar a cavalo, já sabem... é ordem para arrancar.
Pouco depois ecoavam gritos de guerra pelos campos, zuniam setas e lanças, por toda a parte se ouvia o tinir das espadas. Os romanos não estavam à espera daquela táctica-relâmpago e, tal como Viriato previra, desnortearam-se. Muitos grupos de peões romperam o cerco e desapareceram, enquanto os bravos cavaleiros lusitanos, apesar de estarem em minoria e de possuírem armas mais fracas, lutavam sem cessar.
O campo de batalha ficou juncado de mortos, o próprio general romano perdeu a vida, mas não se pode falar de vitória ou derrota. Neste confronto, Viriato, mais do que vencer os Romanos, salvou os Lusitanos. A partir de então foi reconhecido e amado como chefe máximo por todas as tribos.
As mulheres sonhavam com ele, os homens admiravam-no, acatavam as suas ordens e seguiam-no com tanto entusiasmo e convicção que durante anos lançaram o terror entre as hostes inimigas. Viriato parecia invencível. E, de facto, em guerra aberta ninguém o derrubou.
No ano de 139 a.C. Viriato foi assassinado à traição, quando dormia na tenda, por três homens da sua tribo que os Romanos tinham aliciado e subornado. Os Lusitanos choraram longamente a perda daquele chefe querido e ficaram muito enfraquecidos. Quanto aos assassinos, parece que não chegaram a obter nenhuma recompensa pelo crime. Segundo consta, foram recebidos com desprezo pelo chefe romano, que lhes terá dito «Roma não paga a traidores».
É engraçado que tudo o que sabemos a respeito deste homem que os Portugueses consideram como o primeiro dos seus heróis foi escrito por autores romanos. Impressionados pela personalidade forte, austera e recta do chefe lusitano, impressionados também pelo imenso valor que demonstrava na guerra, escreveram vários textos elogiosos sobre ele. Apesar de serem adversários, foram os Romanos que deram a conhecer ao mundo a figura de Viriato.(1) Os historiadores actuais consideram que a ideia de Viriato ter sido pastor nos Montes Hermínios é lendária.
in Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Portugal - História e Lendas, ed. Caminho
Há quem diga que Viriato participou desde muito novo em assaltos-relâmpago às povoações dominadas por romanos. E que já então se distinguia pela agilidade, pela força e pela inteligência guerreira.No entanto, foi um dos homens que acreditaram nas promessas de Galba e desceram à planície na intenção de se instalar e viver em paz numa terra fértil. Assistiu ao ataque traiçoeiro; não pôde lutar porque não tinha armas, mas conseguiu fugir.
Depois do massacre, todos os lusitanos sobreviventes regressaram aos seus castros nas montanhas. A pouco e pouco reorganizaram-se, fabricaram armas e prepararam o contra-ataque.
No ano 147 a.C. dez mil lusitanos em fúria avançaram para sul e dirigiram-se a uma zona dominada pelos Romanos.
Queriam saquear as povoações e vingar a morte dos companheiros, mas quando menos esperavam perceberam que estavam cercados à distância por um anel de soldados inimigos. Que fazer?
Os chefes, para evitarem nova carnificina, propuseram-se ir negociar a rendição. Viriato opôs-se com veemência. Erguendo a voz, lembrou:
- Os Romanos não respeitam promessas. Enganaram-me uma vez, não me tornam a enganar. Comigo não contem para negociações. Prefiro lutar ou morrer.
O discurso e a firmeza impressionaram toda a gente, sobretudo os outros chefes. E Viriato continuou:
- Se não podemos vencê-los pela força, vencê-los-emos pela astúcia. Ora oiçam o meu plano.
Propôs-lhes então o seguinte: os homens que combatiam a pé deviam formar grupos e a um sinal combinado disparar em todas as direcções e romper a barreira que os cercava sem dar tempo aos inimigos de se organizarem.
- Enquanto vocês fogem, eu e os outros cavaleiros caímos sobre eles ora de um lado ora de outro, de forma a derrotá-los e a proteger a vossa fuga.
O plano foi aceite; faltava combinar o sinal.
- Fiquem atentos. Quando eu montar a cavalo, já sabem... é ordem para arrancar.
Pouco depois ecoavam gritos de guerra pelos campos, zuniam setas e lanças, por toda a parte se ouvia o tinir das espadas. Os romanos não estavam à espera daquela táctica-relâmpago e, tal como Viriato previra, desnortearam-se. Muitos grupos de peões romperam o cerco e desapareceram, enquanto os bravos cavaleiros lusitanos, apesar de estarem em minoria e de possuírem armas mais fracas, lutavam sem cessar.
O campo de batalha ficou juncado de mortos, o próprio general romano perdeu a vida, mas não se pode falar de vitória ou derrota. Neste confronto, Viriato, mais do que vencer os Romanos, salvou os Lusitanos. A partir de então foi reconhecido e amado como chefe máximo por todas as tribos.
As mulheres sonhavam com ele, os homens admiravam-no, acatavam as suas ordens e seguiam-no com tanto entusiasmo e convicção que durante anos lançaram o terror entre as hostes inimigas. Viriato parecia invencível. E, de facto, em guerra aberta ninguém o derrubou.
No ano de 139 a.C. Viriato foi assassinado à traição, quando dormia na tenda, por três homens da sua tribo que os Romanos tinham aliciado e subornado. Os Lusitanos choraram longamente a perda daquele chefe querido e ficaram muito enfraquecidos. Quanto aos assassinos, parece que não chegaram a obter nenhuma recompensa pelo crime. Segundo consta, foram recebidos com desprezo pelo chefe romano, que lhes terá dito «Roma não paga a traidores».
É engraçado que tudo o que sabemos a respeito deste homem que os Portugueses consideram como o primeiro dos seus heróis foi escrito por autores romanos. Impressionados pela personalidade forte, austera e recta do chefe lusitano, impressionados também pelo imenso valor que demonstrava na guerra, escreveram vários textos elogiosos sobre ele. Apesar de serem adversários, foram os Romanos que deram a conhecer ao mundo a figura de Viriato.(1) Os historiadores actuais consideram que a ideia de Viriato ter sido pastor nos Montes Hermínios é lendária.
in Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Portugal - História e Lendas, ed. Caminho
Os Romanos assim disseram...
Citações de alguns dos maiores antigos historiadores romanos:
-"... Viriato, um Lusitano de nascimento, sendo pastor desde criança nas altas montanhas da Lusitânia, foi para todos os romanos motivo do maior terror. A príncipio armando emboscadas, depois devastando províncias, por último vencendo, pondo em fuga, subjugando exércitos de Pretores e Cônsules romanos. ..." Orósio (5.4.1)
-"... Viriato, nascido e criado nas mais altas montanhas da Lusitânia, onde foi pastor desde criança, conseguiu reunir o apoio de todo o seu povo para sacudir o jugo romano, e fundar uma grande nação livre na Hispânia (Península Ibérica). ..." Floro (1.33)
-"... Este Viriato era originário dos Lusitanos... Sendo pastor desde criança, estava habituado a uma vida dura nas altas montanhas... Famoso entre as populações, foi por eles escolhido como chefe..." Diodoro Sículo (33.1.1-4)
06/08/2009
Uma história do tempo dos Romanos
Depois de muitas lutas, os chefes lusitanos decidiram propor a paz. Se os Romanos lhes dessem boas terras férteis na planície, não lutariam mais.
Um chefe romano chamado Galba fingiu aceitar a proposta e ofereceu-lhes um local esplêndido na condição de entregarem as armas. Mas quando os viu espalhados por uma zona sem esconderijos e já sem hipóteses de se defenderem, esqueceu a palavra dada, cercou-os, matou nove mil homens e, não contente com isso, aprisionou mais de vinte mil e enviou-os como escravos para a Gália (actual França).
Galba pensava que a notícia desta vitória seria muito bem recebida em Roma e talvez até estivesse à espera de alguma recompensa. Também pensava que a violência do seu ataque tinha destruído para sempre a resistência dos Lusitanos. Afinal enganou-se redondamente.
As autoridades romanas davam muito valor às vitórias militares mas exigiam lealdade na guerra e respeito pelos inimigos. Quando souberam que Galba mentira aos Lusitanos para os vencer à traição e que atacara homens desarmados, homens que tinham confiado na palavra de um chefe romano, ficaram indignados. Em vez de recompensas, Galba foi chamado a Roma e julgado em tribunal. Nunca mais voltou à Península Ibérica.
Quanto ao efeito da violência bruta sobre os Lusitanos, foi exactamente o contrário do que Galba esperava. Em vez de ganharem medo, ganharam raiva contra o inimigo. Um dos homens que conseguiram escapar à carnificina tomou a seu cargo a vingança e a revolta. Chamava-se Viriato. Dois anos mais tarde já tinha consigo um exército de milhares de homens vindos de vários castros; desencadeou ataques sucessivos contra os Romanos, alcançando tantas vitórias que passou à história como um grande herói, um chefe invencível.
in Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Portugal - História e Lendas, ed. Caminho
Um chefe romano chamado Galba fingiu aceitar a proposta e ofereceu-lhes um local esplêndido na condição de entregarem as armas. Mas quando os viu espalhados por uma zona sem esconderijos e já sem hipóteses de se defenderem, esqueceu a palavra dada, cercou-os, matou nove mil homens e, não contente com isso, aprisionou mais de vinte mil e enviou-os como escravos para a Gália (actual França).
Galba pensava que a notícia desta vitória seria muito bem recebida em Roma e talvez até estivesse à espera de alguma recompensa. Também pensava que a violência do seu ataque tinha destruído para sempre a resistência dos Lusitanos. Afinal enganou-se redondamente.
As autoridades romanas davam muito valor às vitórias militares mas exigiam lealdade na guerra e respeito pelos inimigos. Quando souberam que Galba mentira aos Lusitanos para os vencer à traição e que atacara homens desarmados, homens que tinham confiado na palavra de um chefe romano, ficaram indignados. Em vez de recompensas, Galba foi chamado a Roma e julgado em tribunal. Nunca mais voltou à Península Ibérica.
Quanto ao efeito da violência bruta sobre os Lusitanos, foi exactamente o contrário do que Galba esperava. Em vez de ganharem medo, ganharam raiva contra o inimigo. Um dos homens que conseguiram escapar à carnificina tomou a seu cargo a vingança e a revolta. Chamava-se Viriato. Dois anos mais tarde já tinha consigo um exército de milhares de homens vindos de vários castros; desencadeou ataques sucessivos contra os Romanos, alcançando tantas vitórias que passou à história como um grande herói, um chefe invencível.
in Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Portugal - História e Lendas, ed. Caminho
03/08/2009
29/07/2009
Viriato fazendeiro
in Revista Universal - Número Especial dedicado à Cidade de Carmona (Uige). Agosto - Setembro de 1958. Ano VII (2ª Série); nºs 16 e 17. Pag. 36.
Post possível graças à (gentileza do Rui) EMPÓRIO.
27/07/2009
Às Deusas e Deuses Vissaieigenses
Ara do tempo dos Romanos (e de Viriato) encontrada em Viseu: ÀS DEUSAS E DEUSES VISSAIEIGENSES. ALBINO, FILHO DE QUÉREAS, CUMPRIU O VOTO DE BOM GRADO E MERECIDAMENTE.
(foto cedida por um atento leitor)
22/07/2009
20/07/2009
19/07/2009
18/07/2009
Teorias sobre Viriato
Várias teorias são consideradas quando se refere à etimologia do nome de Viriato. O nome pode ser composto de dois elementos: Viri e Athus. Saiba mais aqui!
28/06/2009
Na FNAC a 7 euros
Viseu como cidade pré-romana era um espaço onde circulavam produtos, gentes, pessoas, ideias e credos. A obra "Vissaium, o espírito do lugar" de Pedro Sobral e Luis Fernandes foi apresentada na FNAC Viseu.
24/06/2009
Os Vissaieci moravam em Vissaium?
Será que na colina da Sé existiu um castro pré-romano? Que nome teria esse castro e qual seria o seu nome no período pré-romano e durante o domínio romano ?
(...) Durante as escavações obrigatórias nas zonas históricas foi encontrada uma ara de granito (altar onde ardia o fogo sagrado e se faziam orações), mandada fazer por homem de nome Albinus, com cerca de 1,40 m e datada do século I d.C, com uma inscrição em latim influenciado pelas línguas locais, onde se invocam "as deusas e deuses dos vissaieici", segundo o arqueólogo Pedro Sobral seria este o nome do povo que habitaria o morro e portanto o nome da localidade seria "Vissaium" segundo o epigrafista Luís Fernandes.
(...) Durante as escavações obrigatórias nas zonas históricas foi encontrada uma ara de granito (altar onde ardia o fogo sagrado e se faziam orações), mandada fazer por homem de nome Albinus, com cerca de 1,40 m e datada do século I d.C, com uma inscrição em latim influenciado pelas línguas locais, onde se invocam "as deusas e deuses dos vissaieici", segundo o arqueólogo Pedro Sobral seria este o nome do povo que habitaria o morro e portanto o nome da localidade seria "Vissaium" segundo o epigrafista Luís Fernandes.
ET: AJ, o arqueólogo chama-se Pedro Sobral, isso tenho eu a certeza! Já se Viseu seria Vissaium não te sei dizer!
21/06/2009
18/06/2009
17/06/2009
16/06/2009
O Hermano é que sabe
O Prof Hermano explica tudo certinho! O pormenor das bolas do punhal é fantástico... passava-me lá tal cousa pela cabeça!
15/06/2009
Ajudinha aos alunos
Através deste motor de pesquisa ou deste outro consegue-se obter uma série de e-books sobre o nosso herói como este, ou este ou até mesmo o livro do Munõz!
14/06/2009
13/06/2009
The Enemies of Rome
This engrossing and original book looks at the growth and eventual demise of Rome from the viewpoint of the peoples who fought against it.
Here is the reality behind legends such as Spartacus the gladiator, and the stories of Shapur the conqueror, Viriathus the guerrilla leader and Mithridates the connoisseur of poisons.
Some enemies of Rome were noble heroes, others were murdering villains, but each has a unique and fascinating story.
Defying the might of Rome was a dangerous business, and few of the men and women described in these pages died in their beds. Some, like Vercingetorix and Jugurtha, were captured, exhibited in triumph and then, while their conquerors sat down to a festive dinner, killed in the dungeons below. Rather than face such an end, some of Romes greatest adversaries, including Hannibal, Boudicca and Cleopatra, killed themselves.
The Enemies of RomeHere is the reality behind legends such as Spartacus the gladiator, and the stories of Shapur the conqueror, Viriathus the guerrilla leader and Mithridates the connoisseur of poisons.
Some enemies of Rome were noble heroes, others were murdering villains, but each has a unique and fascinating story.
Defying the might of Rome was a dangerous business, and few of the men and women described in these pages died in their beds. Some, like Vercingetorix and Jugurtha, were captured, exhibited in triumph and then, while their conquerors sat down to a festive dinner, killed in the dungeons below. Rather than face such an end, some of Romes greatest adversaries, including Hannibal, Boudicca and Cleopatra, killed themselves.
From Hannibal to Attila the Hun
Publisher: Thames & Hudson (November, 2004)
12/06/2009
Traição a Viriato
11/06/2009
Recordar é sempre grato, o nome de....VIRIATO!
10/06/2009
09/06/2009
08/06/2009
07/06/2009
06/06/2009
Descrição da Cidade doutros tempos
"Que esta estoria e Cidade de Viseu como seu verdadeiro assumpto, correm parelhas com a ave Fenix, que se esta renasce de suas proprias cinzas, como dela escreveram Lactâncio Firmiano, Claudiano, e outros escritores, tambem esta Cidade de Viseu renasceu de suas cinzas repetidas vezes qual outra Fenix”.
05/06/2009
28/05/2009
A Epopeia Lusitana
Da autoria de Teófilo Braga, antigo Presidente da República Portuguesa, a Zéfiro editou o romance histórico "Viriato - A Epopeia Lusitana".
Integrado na colecção "Clássicos Zéfiro", e com a chancela do "Projecto Apeiron" - destinado à edição de obras clássicas reconhecidas pela seu elevado prestígio cultural e literário -, dirigido por Dulce Leal Abalada e Eduardo Amarante, este livro relata a mítica história dos antigos povos lusitanos e do seu chefe heróico, Viriato
Integrado na colecção "Clássicos Zéfiro", e com a chancela do "Projecto Apeiron" - destinado à edição de obras clássicas reconhecidas pela seu elevado prestígio cultural e literário -, dirigido por Dulce Leal Abalada e Eduardo Amarante, este livro relata a mítica história dos antigos povos lusitanos e do seu chefe heróico, Viriato
27/05/2009
26/05/2009
Do Norte ao Sul
(...) Até há relativamente pouco tempo acreditava-se que Pax Julia teria sido uma cidade fundada pelos romanos, de raiz. Contudo, foi encontrada e identificada naquele local parte de uma espessa muralha pré-romana... sinal inequívoco da existência da cidade antes dos romanos, em algum momento da chamada Idade do Ferro. Assim sendo, também o estudo da romanização e proto-história de Beja pode dizer muito sobre igual momento da cidade de Lisboa. Parece ser ponto assente que, logo após a derrota de Viriato, surgindo a empresa de Décimo Júnio Bruto a partir de Lisboa (que "fortificou"), o território a Sul do Tejo já não deveria constituir problema para os romanos. Seria Beja parte de um território amigável - região "tartéssica" ou "cónia" - que afinal de contas também respirou de alívio com o fim de Viriato (...)?
25/05/2009
A Voz dos Deuses
A obra literária mais importante que sobre Viriato se escreveu no século XX em Portugal foi publicada em 1984 e é seu autor João Aguiar. É a mais importante, não só pela fidelidade histórica aos documentos antigos, à arqueologia e aos estudos etnográficos da época em que se insere a acção, mas principalmente porque tem sido uma das mais lidas: em dez anos teve quinze edições. Tem por título A Voz dos Deuses e apresenta-se sob a forma de romance histórico.
Mais análise aqui.
19/05/2009
Na Bibilioteca Nacional
Viriato [Visual gráfico / Silva L. lith. - [S.l. : s.n., ca 1850?]. - 1 gravura : litografia, p&b
18/05/2009
Sem confirmação
... mas há quem afirme que Viriato, filho de Comínio, terá nascido na localidade de Aritius Vetium (actual Alvega, freguesia do concelho de Abrantes).
Jefe de ladrones?
Diodoro, XXXIII, 1, 5:
"Viriato, el jefe de ladrones lusitano, era justo en el reparto del botín: basaba sus recompensas en el mérito y hacía regalos especiales a aquellos de sus hombres que se distinguían por su valor, además no cogía para su uso particular lo que pertenecía a la reserva común. Debido a ello, los lusitanos le seguían de buen grado a la batalla y lo honraban como su benefactor y salvador común"
"Viriato, el jefe de ladrones lusitano, era justo en el reparto del botín: basaba sus recompensas en el mérito y hacía regalos especiales a aquellos de sus hombres que se distinguían por su valor, además no cogía para su uso particular lo que pertenecía a la reserva común. Debido a ello, los lusitanos le seguían de buen grado a la batalla y lo honraban como su benefactor y salvador común"
17/05/2009
Viriato: Genealogia de um mito
Sobre la iconografía de Viriato pode ler mais em Juan Antonio Morán Cabré no Boletín de la Asociación Española de Amigos de la Arqueología , ISSN 0210-4741 ou sobre o mito de Viriato aqui ou ainda em Amílcar Guerra, Carlos Fabião na Penélope: revista de história e ciências sociais, ISSN 0871-7486
16/05/2009
Great hero
(...) While most historic heroes were maintained throughoutthe long period of Estado Novo and their deeds narrated accordingto the established ideology, the case of Viriato presents anexception. Viriato’s ascension to a heroic status had resultedfrom his struggle against the expanding Roman Empire and itsarmies. He had been defined as the ancestor of the Portuguesenation and our claim to the denomination “Lusos” (i.e., theheirs of the Lusitanians). This national and ethnic identificationparallels France’s identification with the Gauls and England’swith the Britons (DIETLER, 1994), while mapping Portugueseidentity and nation back to a time when it did not exist (in thiscase, 2nd century B.C.). Viriato was described in textbooks as a“barbarian,” a lonely shepherd who lived simply, and lovedfreedom. The iconography represented him as a strong, savage,bearded man, wearing skins, holding a small shield and a shortspear (in clear opposition to Roman weaponry – FABIÃO,GUERRA, 1997). As a rebel he led the Lusitanians through aseries of victories against the powerful Roman army, he wasdefeated only by treason. But after the beginning of the wars ofindependence in the African colonies, in 1961,Viriato became aninconvenient ancestor and was relegated to a secondary plan, almostcompletely disappearing from school textbooks with the rareexceptions as it is the case history textbook, published in 1968-1970, which has suggestive title of Lições de História Pátria, or“Lessons of Patriotic History,”). Through his defense ofindependence and use of less orthodox means to fight Roman armies, he could easily be identified with the rebel armies fighting for thefreedom of their countries in the African colonies, while thePortuguese colonial state could be compared to the invading Romans.
15/05/2009
14/05/2009
13/05/2009
12/05/2009
11/05/2009
Viriato na tropa
Ideologia e mito, na consagração do herói lusitano como patrono dos cursos de finalistas da Escola do Exército em 1953-1954
10/05/2009
02/05/2009
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